segunda-feira, 22 de março de 2010
Cuidadores Empresariais
As empresas com mais de 100 funcionários são obrigada, por lei, ter em seu quadro de 3% a 5% das vagas reservadas para portadores de deficiência física. Caso esta determinação não seja cumprida, as empresas estão sujeitas a multas altíssimas, dependendo do porte da empresa.
Devido à falta de capacitação e escolaridade, da grande maioria dos deficientes físicos, unida à falta de educação cultural brasileira, as empresas preferem pagar a multa ao invés de capacitar e contratar.
Algo que é notório nas empresas é a falta de estrutura pessoal para essas contratações. O que quero dizer com isso? Na estrutura física se torna fácil mexer (rampas, móveis, banheiros), acessibilidade básica. A estrutura pessoal é mais complexa, pois implica no treinamento de um cuidador para estar auxiliando um grupo de no máximo 5 pessoas, portadoras de deficiência física, para estarem desenvolvendo suas atividades profissionais, sem a necessidade de se locomoverem com muita freqüência de seus locais de trabalho.
O trabalho dos cuidadores estaria restrito a este grupo, em específico, auxiliando a chegar em suas baias, algum material que não esteja ao alcance e que se faça necessário, conduzir ao refeitório e retornar. No caso de pessoas com um comprometimento maior de mobilidade, como paraplégicos e tetraplégicos, auxiliando no alcance de água e na alimentação.
A Volvo, na Cidade Industrial de Curitiba, dispunha de cuidadores para alguns portadores com síndrome de down que faziam parte do quadro de funcionários e desenvolviam um trabalho repetitivo (colocar certos parafusos, em algumas peças).
A Renault tem, em seu quadro de funcionários, deficientes físicos, auditivos e visuais. No caso dos visuais, as pessoas do refeitório, auxiliam no preparo do prato e no corte de alguns alimentos, verduras e carnes, mas não dispõe de um cuidador que possa auxiliar um tetraplégico a chegar ao refeitório, se alimentar ou a se hidratar.
Nas escolas hoje temos por lei, interpretes em linguagem de sinais (libras), para os deficientes auditivos, mas como vamos colocar mais portadores de deficiência física no mercado de trabalho se não houver também cuidadores nas escolas? Nem sempre se consegue amigos dispostos a copiar a lição, ou professores capacitados e empenhados ao ensino especial.
O papel do cuidador é fundamental nesses locais, pois se não obtiverem apoio, nesses pontos estratégicos, a inclusão se tornará praticamente impossível.
quarta-feira, 17 de março de 2010
A inclusão começa pela acessibilidade... "ir e vir", entende?
Quando se pensa em pessoas com uma limitação física como a minha (que perdi o movimento das pernas por lesão)”, a primeira coisa que nos vêm à mente é que a sua maior necessidade é cadeira de rodas, pra se locomover e se tornar menos dependente, certo? Certo!!
Mas não paramos por ai, não somos só isso. É fato que nós os “Cadeirantes” possuímos essa peculiaridade de depender da cadeira, afinal não podemos andar com nossas pernas não é mesmo? ...mas apesar de “não andar” nós temos sim, as vontades, e os desejos como todo mundo os tem, de estudar, trabalhar, namorar, de ir a um parque, freqüentar praias, ir pra balada, papear com a galera em barzinhos, visitar os amigos que moram longe, ir á shoppings e entre taaaaanntos outros!!!
Sim, mas a grande verdade é que o cadeirante pra realizar tudo isso, precisa sair de casa, certo? Então, ao tentar sair de casa, e é preciso ter “coragem”, principalmente aos finais de semana, ele (o Cadeirudo) tem de ter uma paciência enorme, eu particularmente já me vi a ficar horas em um ponto de ônibus, conseqüentemente é claro que já me vi chegando muuuuitas horas atrasadas aos meus compromissos, puramente por ser o tal “cadeirante” . Mas cadê os ônibus que tanto falam? O Fato é que, na cidade onde moro (SP) tá um verdadeiro caos, o transporte público não funciona, os ônibus estão sempre lotados e pelo que se vê isso vai demorar e muito pra melhorar .
Agora imagina um cadeirante tentando entrar ou sair de um ônibus nesse estado de super lotação? E em horário de pico que piora ainda mais?Difícil né? Mas mesmo assim de “vez em sempre” estamos dentro de um deles, com a tal da “coragem” :P
Além dessa paciência que a gente precisa ter, é preciso calma, mas como vamos nos acalmar quando estamos à uma hora em um ponto de ônibus sendo que já poderíamos estar no destino senão fosse tamanho o descaso com essa falta de ônibus acessível, ou super lotados.
Mudando um pouco, mas dentro dessa questão...
Eu já me vi também muitas vezes também pedindo ajuda pra subir uma calçada ou alguns degraus pra se entrar em algum local, todo mundo sabe que a falta de acessibilidade é uma das questões que afugenta e muito os cadeirantes de sair de casa, coisas do tipo;
- Vamos pra o lugar tal? E você responder, como é a questão de acesso lá, é suave para cadeirantes? “Não” !
- Ah então não vou, vou ficar em casa mesmo!
Chato né?
Mas, deve ser por isso que essa “tal” inclusão esta vindo a passos lentos, tentam fazer algo relacionado, mas não preenchem os requisitos mínimos que são os de ir e vir pra “todos”, nos dão vagas de empregos, mas nos dão um programa de transporte nomeado de “ATENDE” que não consegue atender a necessidade da grande maioria dos portadores de deficiência, pois são poucas vans e é muito grande a fila de espera, então, “vam’bora” enfrentar a humilhação, da grande maioria das “pessoas”, ir e voltar do trabalho, dos passeios, dentro de ônibus superlotados” c/ a cadeira e tudo, “Pessoal aperta aí que eu quero entrar!”
Eles até que tentam, nos dão desconto pra comprar carros 0 km mas peraí, como assim “carro 0km?” que tal desconto é esse? Quantos % da população de cadeirantes no Brasil possui renda pra comprar um carro 0 km? Isso é tão incoerente que chega a ser insana, pois o desconto é ofertado pelo governo certo?!?!
Será que esse mesmo governo não fez uma “pesquisa de mercado” e viu em seu banco de dados que um numero expressivo de deficientes que constam lá não tem renda que de para comprar nem um carrinho de plástico na feira, quem dirá um carro de verdade e 0 km!! Porque eles não ajudam a começar no sentido de optarmos por um carro usado?
Como nada é impossível, conversando com cadeirantes que conseguiram essa façanha, a frase típica que se ouve é :
“Cara, eu sou outro após a aquisição desse carro, facilita e muito pra mim, hoje faço de tudo, vou pra qualquer lugar!”
Enfim, a cadeira de rodas ela é imprescindível para nós que necessitamos dela para varias atividades, ela é nossa companheira, dependemos dela pra nos levar até os locais, ela é apenas o nosso “passe de liberdade”.
Mas hoje em dia um portador de deficiência está tão aberto ás novas oportunidades, á uma série de atividades que se adaptam a cada dia pra que ele venha a participar de forma a se reabilitar, se incluir também , seja com a pratica do esporte ou ter condição de trabalhar, poder estudar, e isso tudo realmente, nos traz como benefício primordial a saúde física e mental. Pois é bem verdade que as doenças se instalam em quem não se mexe. É como um ciclo, Pessoa + cama + mundo fechado + s/ atividades = cabeça vazia + depressão + não dá fome + não dá sede de água, = corpo fica c/ resistência baixa + vem uma doença aqui outra ali...
Resultado = “tá nas ultimas”
Essa situação se torna diferente quando se tem a oportunidade de se “rodar por aí”, ter uma vida social ativa, buscar responsabilidades, respirar novos ares, isso sim nos dá aquela vontade de viver, nos dá a fome, repomos as energias, saciamos a sede e a fome de viver a todo momento, mas poxa, eu vivo em uma cadeira de rodas? Putz nem percebi =)
A acessibilidade 100% é a chave pra dar inicio a essa tal “inclusão”. Essa barreira sendo quebrada vai fazer com que os deficientes saiam de sua casa, seja pra tomar um café no supermercado, ou fazer compras em shoppings, ir ao parque com a família, almoçar e jantar fora, estudar, trabalhar, enfim, fazer o que todo mundo faz diariamente, coisas simples da vida, mas que fazem uma diferença enorme pra quem se sente excluído.
Acessibilidade, sendo ela a pé, de carro, de ônibus, ou seja lá o tipo de transporte que for, sendo digna já nos é o bastante, precisamos de rampas, calçadas mais bem cuidadas, só assim pra gente poder ir e vir, “rodar por aí” e isso não é luxo, é necessidade!
Enfim, a cadeira de rodas é imprescindível sim, mas a acessibilidade também!!!
domingo, 14 de março de 2010
Atitudes certas, conceitos errados!
Em outros tempos, deficientes assim como as bruxas e outras figuras que fugiam do padrão, eram jogados na fogueira, mais tarde esses eram condenados a exclusão total em ilhas e localidades do gênero, seguindo a linha do tempo, esses continuaram na exclusão, mas em um tempo era em suas casas mesmo, por que na cidade havia muitos paralelepípedos, mas todos pintados de branquinho, viu?!
Até que um grupo aqui outro acolá começaram a colocar suas caras na rua, reivindicar seus direitos e assim fizeram leis, e engrossaram o caldo, não importa se com rodas, ou a passos lentos, não importa se tem uma garganta forte para acompanhar a banda, ou se não vê as cores vibrantes desse movimento, ou ainda se no silêncio da surdez segue o compasso da musica, o importante é não ficar vendo a banda passar!
É os tempos mudaram, com avanços da tecnologia, nas pesquisas da saúde, na economia, e nas questões sociais, é inegável que houve um verdadeiro “up” de informações no século marcado pela liberdade de sexual, a liberdade de escolha, de expressão. Quem a 15 anos atrás diria que em um programa de canal aberto teríamos um gay, uma lesbica, um transformista, pessoas tatuadas ou até uma cadeirante em horário nobre vivendo um romance?!?!
Mas ainda assim topamos com uma palavrinha, conhecida de muitos:
preconceito . [De pre- + conceito.] S. m. 1. Conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos; idéia preconcebida. 2. Julgamento ou opinião formada sem se levar em conta o fato que os conteste; prejuízo. 3. P. ext. Superstição, crendice; prejuízo. 4. P. ext. Suspeita, intolerância, ódio irracional ou aversão a outras raças, credos, religiões, etc.
Uma historia interessante que vivi recentemente me fez refletir; em uma roda de amigos não muito amigos, a moça fala, então eu tenho um amigo o fulaninho ele é cadeirante, e ele começou a gostar de mim de maneira diferente, e eu deixei bem claro que não tem nada a ver! Mas sabe quando você deita no travesseiro e não quer pensar, por que na verdade o fulaninho é lindo demais, inteligente e bla bla bla, mas nem sei, não quero pensar para não concluir que embora ele seja interessantíssimo, foi dispensado por puro preconceito!!! DETALHE ela é psicóloga!
Outra...
Uma amiga cadeirante me fala:
Você acredita que a fulana que é amiga do meu namorado, passou o final de semana conosco e no trabalho perguntou para ele se ele não tem vergonha de sair comigo?! DETALHE ela(a fulana) é terapeuta ocupacional!
Outra...
Pergunto para uma pessoa que é extremamente envolvida no movimento de pessoas com deficiências e tal (famosa infiltrada), você namoraria um cadeirante?!
- Ahhhh não, tenho muito que viver ainda! DETALHE além de ativista no movimento é enfermeira!
* Cada um tem o direito de namorar com quem quiser, o que me assusta é achar que a outra pessoa por ter uma característica diferente vai te prender, não vai deixar você viver!
Agora vivencia pessoal:
Uma amiga fala:
- Olha quando você me contou que seu namorado era cadeirante, juro que fiquei até sem ar, e me perguntando como assim?! Como alguém pode namorar com uma pessoa que nem anda!
Outra pessoa:
- Ainda bem que você reavaliou essa historia, por que é MUITO difícil estar com uma pessoa assim, ia atrapalhar sua vida!
DETALHE nesses dois casos pessoais ambas as pessoas a principio me “apoiram” com o namoro, e esses tem curso superior e pós graduação!
O que me faz crer, que certa é a Ingrid (da novela viver a vida) que deixa claro que não tem informação sobre a condição da nora (tetraplégica), mas não mascara, desaprova e fala! E ela esta no direito dela esbravejar se ela quiser! Ao menos quem esta perto sabe onde esta pisando, pois ela é sincera!
O pior preconceito não é do ignorante, é daquele que tem acesso a informação, aquele que prega a liberdade e igualdade diante da diversidade, o preconceito mais escancarado é que nos chega mascarado, que nos batem a porta com um sorriso doce, daquele que se coloca ao seu lado, mas o pensamento dele esta do lado oposto.
Quando queremos mudanças, não devemos buscá-las nas leis, nas rampas, nos banheiros amplos, nos pisos táteis, nas legendas, a primeira mudança começa dentro de nós mesmos, se a nossa sementinha não recebe oxigênio livre de contaminação do meio, não podemos querer bons frutos!
Comece mudando seu coração, avaliando suas atitudes, para então buscar a mudança do mundo!
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domingo, 7 de março de 2010
“O Churras dos amigos do Blog Assim como você”
Sábado de manhã, uma noite mal dormida, (ansiedade é mato ne?) São Paulo da garoa,das enchentes e em mais uma manhã chuvosa, pra completar um leve e incomodo torcicolo, e se joga da cama mais um mal’acabado, pra que? Pra um novo encontro com a galerinha de infiltrados e mal acabados, “Os amigos do Blog Assim como você” do meu querido Jairo...
Viagem longa, cansativa, até o carro da amiga Debs atolou hahaha! Mas até que foi engraçado, o cara que parou o carro pra ajudar a desatolar ficou me olhando ali sentado dentro do carro sem ajudar as meninas, é, 3 mulheres no carro que saíram pra tirar o carro da lama, e o cara ali sentadão de boa (risos) , mal sabia ele que o mal’acabado aqui não podia andar , hilário, mas depois de chegar no seu destino é como se nós víssemos um oásis quando se está com sede de um banho, ou de beber, será que era a velha Cachaça?rs... é, era ali o nosso destino, A chácara do Lúcio..
Ali já se encontravam vários personagens, pessoas que em momento de descontração e descobertas se divertem conhecendo e falando sobre suas histórias, sobre suas aventuras, sobre as postagens nos Blogs, blogueiros de plantão que adoram uma discussão, os temas são diversos...
Pessoas que depois de muito tempo, se reencontram pra botar o papo em dia, poxa que legal ne? Outros que entre um gole e outro da caninha brava segue rodando sua Cadeirinha e curtindo a presença e a alegria de todos, papo vai papo vem, as crianças se divertem..
É, gente bonita era o que mais se via, eram muitas pessoas diferentes, sei lá, coisa de louco, sempre tem um milhão de gente que eu não conheço nesses encontros RS, mas..
E eu na minha velha e peculiar timidez, onde me faço presente, nas brincadeiras, nas piadas, nos risos e nas conversas cabeças com pessoas que jamais sonharia um dia conhecer, pessoas que se unem em busca de uma coisa chamada, amizade, isso é algo que não se encontra fácil por aí não é mesmo?
Hoje refletindo sobre tudo nessa vida louca da gente, onde vivemos correndo, cheio de afazeres e fazendo mil atividades, resumindo, não temos aquele tempo pra se dar pra um amigo, ou pra aquela companheira de todos os dias que está ao nosso lado, é, esse dia foi o dia pra curtir essas coisas boas da vida. Tirar um lazer, sorrir bastante, beber bastante, seja água, ou seja aquela que contém uns % de álcool, comer de mais ou de menos, enfim, comemorar com os amigos mais um dos encontros da vida, e receber diante de tudo isso um “novo aprender” um com a história do outro, suas dificuldades, suas conquistas, falar sobre as diferenças, expor suas idéias de vida,e é claro, debater sobre a deficiÊncia na sociedade.
E foi assim que descrevo sobre esse encontro, onde foi ali que junto com os amigos e novos amigos e/ ou personagens passei ótimos momentos, momentos estes que me fizeram voltar pra casa feliz, sabe aquele Up? Então, me senti assim, espero pelos próximos, onde surgirão cada vez mais, mais pessoas, mais histórias, mais lições de vida.
Deixo aqui pra quem quiser ler, comentar e participar o endereço do Blog, http://assimcomovoce.folha.blog.uol.com.br/
...E os meus agradecimentos ás meninas que foram comigo; Debs,Lets e Aline, “ pois me deram carona ui” (3 mulheres no carro), de vez em quando o mal’acabado passa bem né?rs ...Debs, valew queridonaa, Lúcio, obrigado pela oportunidade cara, de estarmos juntos.
...!! foi 10.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Não, não... obrigado!
Quantos aqui já notaram que, às vezes, o portador de alguma deficiência física, passa à impressão, para algumas pessoas, de ser preguiçoso ou acomodado com a sua situação?
Muitos, no intuito de ajudar, acabam por nos colocar em uma saia justa. (com minhas pernas cheias de cabelos, não fica nada agradável... RSS). Arranjam tratamentos, consultas, etc, se colocam à disposição para nos acompanhar em tudo que for necessário, mas na hora H (desculpem o termo, mas...), literalmente broxam!
Recentemente ocorreu um caso assim comigo. Uma pessoa, muito bem intencionada, disposta a me proporcionar uma melhor qualidade de vida, me inscreveu em uma entidade de reabilitação. Após me fazer as promessas de praxe e eu aceitar, todo feliz, pois seria algo muito bom para mim. Fez correr os tramite necessário e depois da consulta marcada o discurso mudou para: “Eu posso te levar, mas não poderei esperar para te trazer. Teria como fazer assim?”. (eu mereço???)
Em meu caso, particularmente, quem cuida de meus cuidados diários é meu pai. Ele é o tipo do pai coruja, que mantém velhos hábitos, de quando eu ainda era criança até os dias de hoje. Um deles é, sempre que acorda de madrugada ou se levanta pela manhã, dá aquela passadinha básica pelo meu quarto para ver se estou descoberto, etc. Depois que fiquei tetraplégico, essa atenção se multiplicou, pois, agora ele também passa para saber se tenho sede, calor, se é necessário dar uma endireitada em minha postura, pois os espasmos noturnos sempre dão um jeitinho de me desarrumar. Enfim, cuidados de quem ama e faz de tudo para o meu bem estar. Sem pedir ajuda de outros! Quando acontece algo do gênero “promessa seguida de descumprimento” (tipo... tentar lograr o santo, sem acender a vela... RSS) sobra para quem??? Para meu painho, lógico!
As pessoas que não participam do dia a dia de nossas vidas, desconhecem o ritmo da casa, dos cuidados necessários e, principalmente, de quem executa os tais cuidados. Por esses motivos, não saiam por aí cheeeeeios de boas intenções arranjando coisas que, no fim das contas, se reverterão em mais trabalho para os cuidadores que já estão sobrecarregados com os seus, os meus, os nossos cuidados e não necessitam de gente que “coloca lenha na fogueira, mas se houver um incêndio, não ajuda a apagar” (tipo... isso é passar atestado de incompetente e assinar embaixo ao não cumprir o prometido), arranjando serviços extras para complicar um pouquinho mais algo que, por si só, já é complicado.
Se for para tentar ajudar assim, por favor, não se incomode, pois já damos muiiito trabalho sem a sua ajuda... rss... e saiba que “QUEM AJOELHOU, TEM QUE REZAR”